NUM DIA ASSIM QUEM DIRIA O IMPACTO QUE TEVE NÃO TER BARBA NEM JUÍZO
Sábado, trinta de Junho de mil novecentos e setenta e três, meio-dia e meia hora. Um dia soalheiro e colorido, promissor de horizontes sem névoa, se para as perspectivas a determinar já houvesse consolidados pontos de fuga, que não havia. Cheirava-se no ar, embora de maneira muito ténue, o Abril que só no ano seguinte viria a desabrochar.
Ele, meio imberbe, apenas uma quase criança de pele morena e olhos malandros, disse que sim. E ela, de idade igual mas mais velha, ainda crente em milagres, também anuiu.
Já lá vão trinta e quatro anos e era sábado, como hoje. E ele era eu.
Ele, meio imberbe, apenas uma quase criança de pele morena e olhos malandros, disse que sim. E ela, de idade igual mas mais velha, ainda crente em milagres, também anuiu.
Já lá vão trinta e quatro anos e era sábado, como hoje. E ele era eu.