CONSERTOS AO DOMICÍLIO EM SERVIÇO PERMANENTE E FÉ CRISTÃ
É muito curioso este fenómeno da ficção. É como abrir uma torneira e esperar que dela brote alguma coisa, seja o que for. Até pode ser uma gota insignificante, primeiro, que depois desprenda outras e se torne, com as mais, numa torrente imparável, já passível de ser controlada pela mão sobre a torneira.
O pior mesmo é vencer a inércia mental, talvez causada pelo excesso de sarro acumulado na canalização do âmago, não acessível por fora. Para lá chegar, num caso de avaria, com entupimento total ou parcial do fluxo, só partindo paredes e mais paredes, sem que se saiba o que de lá sairá depois de tanto partir. E as paredes a reconstruir, como é imperioso que aconteça, nunca mais terão a solidez das de origem.
Resumindo e concluindo, o melhor é ter paciência. Saber esperar que a gota surja, qual pérola vítrea ou lágrima que não doa a ninguém, e desejar que ela traga outras atrás, até que se forme um colar capaz de justificar pescoço e mamas, daquelas tais cujo vale intermédio muito nos apeteça invadir, nem que seja só com os olhos.
Estais a ver como é curioso este fenómeno ficcional? Comecei por me disfarçar de canalizador remendão, e agora já me arrogava o papel de invasor sarraceno a caminho da conquista de quaisquer doces colinas à cristandade empertigada, daquelas tais cujo vale intermédio muito nos apeteça invadir, nem que seja apenas e só com as mãos todas que tenhamos dentro dos olhos.
O pior mesmo é vencer a inércia mental, talvez causada pelo excesso de sarro acumulado na canalização do âmago, não acessível por fora. Para lá chegar, num caso de avaria, com entupimento total ou parcial do fluxo, só partindo paredes e mais paredes, sem que se saiba o que de lá sairá depois de tanto partir. E as paredes a reconstruir, como é imperioso que aconteça, nunca mais terão a solidez das de origem.
Resumindo e concluindo, o melhor é ter paciência. Saber esperar que a gota surja, qual pérola vítrea ou lágrima que não doa a ninguém, e desejar que ela traga outras atrás, até que se forme um colar capaz de justificar pescoço e mamas, daquelas tais cujo vale intermédio muito nos apeteça invadir, nem que seja só com os olhos.
Estais a ver como é curioso este fenómeno ficcional? Comecei por me disfarçar de canalizador remendão, e agora já me arrogava o papel de invasor sarraceno a caminho da conquista de quaisquer doces colinas à cristandade empertigada, daquelas tais cujo vale intermédio muito nos apeteça invadir, nem que seja apenas e só com as mãos todas que tenhamos dentro dos olhos.
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