EM MARCHA QUE O TEMPO URGE E PROMETE
Domingo, dia de não ir à missa. Frase já velhorra em mim, se quase tanto como eu, que tanto assim digo não ser. O melhor é ir de volta, pôr os sapatos a andar por cima da sombra que os mereça, e tentar a sorte noutras paragens com menor tormento de urtigas. O carrego a aguentar é de respeito. Não o atenuam pausas sob a useira desculpa de que ainda não serão horas de ajaezar a besta. Deram-lhe palha por erva? E que lhe importa o mantimento? A viagem, ao que se crê e se comenta, só tem ida. O regresso, em casos tais, é utopia.
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