SÓ PORQUE QUATRO DE OUTUBRO VEIO A SER O ÚLTIMO DIA DO JÚLIO
Primeiro dia do ano. Nada a dizer. A não ser que está frio, que já morreram não sei quantos e ainda virão a morrer mais uns tantos, apressados em não chegar a sítio algum, e que de hoje a um ano, se por cá estiver, aqui estarei a rosnar barbaridades como estas, sem estofo nem capa que do frio, pelo menos, me protejam e confortem.
Ao novo ano, acabado de parir, uma expressão em manifesto unilateral: seja ele juliano, gregoriano ou qualquer outro, que se foda o calendário.
Espantoso é haver ainda quem festeje a fuga do tempo, ano a ano, e com isso rejubile. Os últimos pagarão a factura.
Ao novo ano, acabado de parir, uma expressão em manifesto unilateral: seja ele juliano, gregoriano ou qualquer outro, que se foda o calendário.
Espantoso é haver ainda quem festeje a fuga do tempo, ano a ano, e com isso rejubile. Os últimos pagarão a factura.
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