http://photos1.blogger.com/blogger/4837/2733/1600/moi4.jpg
A minha foto
Nome:
Localização: Coimbra, Portugal

PINTOR, POETA E CANTOR, OU FAZEDOR DE COISAS LINDAS COM AS DUAS MÃOS E NÃO SÓ.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

AINDA DE ROUPÃO, PIJAMA E CHINELOS E O VELHO AMARGOR NA BOCA A TEMPOS IDOS

Não é por mais cedo se saltar da cama que o dia amanhece mais cedo e mais lépido torna quem o fizer. O espaço temporal a viver, desperto ou ainda envolto pela mornidão da concha mental, é em tudo igual ao que todos os dias acontece a toda a gente, com maior ou menor fastio de bocejos lá para dentro da tarde, à fatídica hora da sesta. Durma-se o que se durma. Esteja calor de artifício (se outro melhor não houver por aí nas redondezas), esteja frio de rachar pedras a murro. Apeteça ou não foder, se houver com quê e com quem.

Atenção, leitores, isto não pretende ser mais que um ensaio. Quis ver até que ponto resultaria a inclusão no texto de uma dessas palavras ditas “proibidas” por via do cuspo a mais, quando despejada assim, sem prévio aviso nem comas de protecção ante olhos moles, no meio de outras consideradas “normais” em quaisquer bocas.
Claro que me refiro, como bem se vê, ao palavrão "redondezas".