À SÃO, O GESTO PORVENTURA FÚTIL DE NÃO CONSEGUIR ESTAR CALADO (II)
A minha grande muito grande amiga Conceição Taborda, no meio de grande sofrimento e não somente dela, veio a finar-se anteontem, aos 27 de Janeiro de 2010. Como eu gostaria de acreditar naquilo em que ela acreditava e desejar que a terra, sem quaisquer culpas no processo em progressão, não se limitasse a desfazê-la como se desfaz uma flor a que se roube o ar e a luz, mas antes a tomasse como semente a florir de novo, um dia, em plena pujança. Aqui, entre nós, ou onde quer que fosse. Ela mereceria. E nós, uma vez mais afortunados, tudo faríamos também, decerto, por merecê-la.
Em Coimbra, a 29 de Janeiro de 2010
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