DESPARASITAÇÃO
Não temo a solidão. Temo bem mais o silêncio cúmplice. A mudez carnívora. A altivez enquando escadote de degraus partidos para outrem. A evidente mas falsa luminosidade de pechisbeque, em arroubos imediatistas para consumo na hora, embora o ouro até por lá esteja e se apeteça.
E temo, de sobremaneira, a injustiça da ingratidão daqueles a quem nós, mesmo assim, queiramos bem, mas que, afinal, nunca nos souberam merecer sequer um traque, quanto mais um beijo.
Assim seja.
E temo, de sobremaneira, a injustiça da ingratidão daqueles a quem nós, mesmo assim, queiramos bem, mas que, afinal, nunca nos souberam merecer sequer um traque, quanto mais um beijo.
Assim seja.
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